quarta-feira, 2 de julho de 2008

EM DEFESA DA ÉTICA NO MOVIMENTO ESTUDANTIL

O documento ao lado é a declaração verdadeira, emitida pelo diretor e proprietário do curso de magistério onde Dário estuda.


Desde a semana passada, o movimento estudantil em Pio XII tem assistido a uma série de ataques ao presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) de Pio XII, Dário Silva. Os ataques têm sido planejados por Assis Filho, ex-presidente da UMES, e Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale, integrantes da entidade que estão sob a recomendação de expulsão, por tentarem “vender” a UMES ao grupo do prefeito de Pio XII, Mundiquinho Batalha. Além disso, Assis Filho, Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale têm feito várias manobras com o objetivo de tirar Dário Silva da presidência da UMES. A cidade de Pio XII tem se sentido enojada com os atos de baixaria e violência, manipulação de crianças para “dar número” em “assembléia”, falsificações, divulgação de mentiras e outros atos covardes realizados por Assis Filho, Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale, que têm agido como uma gangue, procurando impor o medo e proibir a liberdade de expresão dos estudantes. Além disso, segundo alguns estudantes que nos procuraram, Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale estão colhendo assinaturas dos estudantes com a promessa de que estes receberão gratuitamente a carteira estudantil. Trata-se de um golpe; atenção, estudantes: não assinem qualquer papel que venha das mãos dos representantes dessa gangue, pois como eles não podem falar em nome da UMES, provavelmente pretendem usar as assinaturas dos estudantes para forjar situações irreais.

A primeira ação dessa gangue foi lançar um jornal apócrifo, em nome da UMES, divulgando várias mentiras sobre Dário Silva, entre as quais a de que Dário não seria mais estudante. Para enganar as pessoas, mostraram uma suposta declaração do curso de magistério, em que constava que Dário seria “evadido”. Quando Dário apresentou tal “documento” ao diretor e proprietário do curso, o sr. Pedro Alves de Pinho, este disse que a tal declaração seria falsa, prontificando-se a colaborar com a justiça para desmascarar a farsa e emitindo uma declaração autêntica, datada do dia 30 de junho último, na qual fica provado que Dário está regularmente matriculado e cursando o magistério.

Dário também é acusado de “acarear” ilegalmente recursos, acusação sem fundamento e que é desmentida pelo fato de que os 1000 reais de que fala o “jornal” não foram recebidos por Dário Silva, mas por Antonio Nilson Braga, exatamente um dos principais interessados em tirar Dário da presidência da UMES.

Dário também é acusado de ter se matriculado no magistério depois de concluído o ensino médio, no início de 2008. Outra mentira. Dário começou o magistério em março de 2007, quando iniciava o 3º ano do ensino médio e não tinha nenhuma pretensão de se tornar presidente da UMES.

Uma das manobras da gangue foi convocar uma “assembléia” para tentar amedontrar os estudantes e armar um teatro em que Dário não teria o direito de defesa. A “assembléia” foi marcada para sexta-feira passada. Porém, o que a cidade de Pio XII testemunhou não foi uma assembléia, mas uma demonstração de manipulação e violência, que tinha como único objetivo proibir a Dário o direito de resposta e de expressão do pensamento, previstos no artigo 5º, incisos IV e V da Constituição Federal.

Na assembléia de araque, um grupo de elementos não-secundaristas e uma grande batucada intimidava as pessoas honestas e as impedia de se expressarem, garantindo que somente a panelhinha formada por Assis Filho, Denildo do Vale, Antonio Nilson Braga e Francisco Silveira pudesse fazer uso da palavra. O público da “assembléia” era composto em sua maioria por crianças que sequer sabiam o que estava acontecendo, levadas à reunião com a promessa de que receberiam um lanche. Uma das crianças declarou que não tinha “nada contra Dário” e que tinha ido à reunião porque tinham prometido “geladim e merenda pra gente”. De fato, um dos integrantes da trama, Denildo do Vale, foi ao colégio Cema, prometendo que se os alunos fossem para a “assembléia” iam ganhar merenda. As pobres crianças fora usadas para carregar frases dizendo “Xô Dário”e na reunião eram incentivadas a vaiar o presidente da UMES.

Mesmo estando evidente a armação, Dário Silva compareceu ao teatro de horrores e procurou se defender, mas foi continuamente impedido. E, quando Dário tentou reproduzir uma gravação em que ficava evidente uma negociação financeira entre Antonio Nilson e a administração Mundiquinho, o microfone foi desligado, cadeiras foram derrubadas e os organizadores da “assembléia” saíram pela tangente, numa demonstração de covardia e cinismo.

O ódio contra Dário Silva e as mentiras divulgadas fazem parte de uma campanha que tenta tirar o presidente da UMES do caminho dos que querem uma entidade submissa ao poder. Tudo começou quando a administração Mundiquinho concluiu que a atual diretoria da UMES estava muito independente e não obedeceria às ordens do grupo do prefeito. Assim, o grupo de Mundiquinho cortou a verba que era encaminhada mensalmente a UMES e escolheu Laestro Pereira, do núcleo do Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão) como pessoa de confiança do prefeito na tarefa de convencer a UMES a seguir as determinações de Mundiquinho. Para isso, Antonio Nilson Braga, diretor da UMES, prontificou-se a conversar com Mundiquinho e foram acertados “pagamentos” aos membros da UMES que concordassem em participar de reuniões da entidade, sem a presença de Dário, pois, na avaliação do grupo Mundiquinho, o presidente da UMES representava um obstáculo para a “compra” da entidade. Logo, alguns diretores da UMES começaram a receber dinheiro por cada reunião que participavam, enquanto Antonio Nilson garantia que Mundiquinho conversaria pessoalmente com eles, numa “reunião de portas fechadas” em que o prefeito passaria “de carro, entrou aqui dentro e tchau”, como prova gravação realizada por Andréia Cunha Araújo, Diretora de Defesa Estudantil da UMES, que também se prontificou a esclarecer os fatos perante a justiça.

As gestões anteriores da UMES foram marcadas por várias irregularidades. O ex-presidente da entidade, Pedro Lopes, por exemplo, exercia o cargo sem ser secundarista e sem ter sido eleito pelos estudantes. Mesmo assim, a administração Mundiquinho apoiava-o e pagava o aluguel da sede da UMES, que vergonhosamente funcionava em prédio anexo à casa do prefeito. Da mesma forma, a administração Mundiquinho presta apoio a Assis Filho, escolhido conselheiro da juventude representando a UMES de Pio XII, quando, além de não ser mais da UMES, nem mesmo era secundarista – era universitário – como prova denúncia divulgada pela imprensa estadual (Jornal Pequeno, 9/9/2007).

A farsa montada contra Dário tem a intenção de acabar com a independência estudantil. Acham eles que com a saída de Dário é possível colocar em prática negociatas financeiras e políticas, transformando a UMES em um mero curral eleitoral, sem independência política e sem ética, traindo assim os ideais dos estudantes, que ao votar em Dário e seus companheiros para a direção da UMES, sonhavam com uma entidade nova, séria, autônoma e comprometida com melhores dias para a juventude piodozense.

Diante desse mar de calúnias e violência, nos achamos no dever moral de esclarecer os fatos aos estudantes e à população de Pio XII, mostrando a verdade por trás dessa campanha de perseguição e com a firme convicção de que mentira tem pernas curtas e a verdade prevalecerá.

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