quinta-feira, 24 de julho de 2008

Intelectuais e ativistas do mundo todo assinam manifesto contra lei que persegue imigrantes na Europa

90 intelectuais, políticos e ativistas sociais de quinze países americanos lançaram um manifesto contra a diretiva do retorno, lei aprovada pelo Parlamento Europeu que facilita a detenção prolongada e a expulsão de imigrantes não-documentados.

Entre os intelectuais e ativistas que assinam o manifesto estão Adolfo Pérez Esquivel (Nobel da Paz argentino), Naomi Kleim (jornalista e escritora canadense), Noam Chomsky (lingüista norte-americano), Fernando Lugo (Presidente do Paraguai), Eduardo Galeano (escritor uruguaio) e o subcomandante Marcos (líder do Movimento Zapatista do México).

"A Europa deveria pedir perdão ao mundo, ou pelo menos agradecer-lhe, em vez de impor por lei a perseguição e o castigo aos trabalhadores migrantes, que ali chegam expulsos pela fome e pelas guerras que os donos do mundo lhes impõem, nos países de origem". É desta forma que os noventa destacados intelectuais e ativistas concluem o manifesto contra a diretiva do retorno.

O documento lembra que alguns dos seus antepassados vieram da Europa, tendo sido recebidos generosamente e que em troca os trabalhadores estrangeiros que chegam à Europa "são sempre os bodes-expiatórios, os culpados das crises de um sistema que os usa enquanto necessita e depois os despeja no caixote de lixo".

De acordo com o manifesto, a Europa devia ter em conta que "não seria Europa sem a mão-de-obra barata vinda de fora e sem as riquezas que o mundo inteiro lhes deu" e a criminalização dos imigrantes "castiga como crime o livre movimento das pessoas, que é um direito há muitos anos consagrado pela legislação internacional".

Além dos nomes já referidos acima, destacam-se ainda como assinantes João Pedro Stédile (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Brasil), a médica cubana Aleida Guevara e o presidente da Escola de Jornalistas do Chile, Luís Conejeros.

Os imigrantes sem papéis que sejam detidos em solo europeu poderão passar até 18 meses em centros de detenção enquanto a decisão judicial da expulsão não estiver pronta. Uma vez expulsos não poderão voltar à União Européia durante cinco anos. Os menores de 18 anos não acompanhados também podem ser repatriados. Estas são as principais conseqüências da aprovação pelo Parlamento Europeu da diretiva do retorno, depois de recusadas todas as propostas de emenda que procuravam amenizar o teor do texto.

Com informações de Esquerda: http://www.esquerda.net

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Moradores das ruas 3 Poderes, Caixa D’água e Paraíba fazem abaixo-assinado e denunciam o descaso da CEMAR

Desde segunda-feira, 14, os moradores das ruas 3 Poderes, Caixa D’água e Paraíba organizam um abaixo-assinado em que exigem que a Companhia Energética do Maranhão (CEMAR) providencie a imediata resolução de um problema que há anos tira o sossego das famílias que moram nas referidas ruas, bem como de todos que circulam pelo local. Os moradores alertam para o fato de que há anos convivem com constantes interrupções de energia e combustão e queda da fiação elétrica, pondo sob risco de morte pedestres e moradores, e levando a perdas ocasionais de eletrodomésticos.

Na noite de ontem, 15, por volta das 18 horas e trinta minutos, a fiação da rua 3 Poderes voltou a faiscar, assustando os que estavam em frente às suas casas e aos que passavam na rua naquele instante.

A falta de energia elétrica se repetiu várias vezes na semana passada. Na noite do último sábado, 12, e durante toda a madrugada do domingo, os moradores permaneceram no escuro, a situação só voltou ao normal na manhã do domingo.

O abaixo-assinado vai ser entregue a CEMAR com cópia encaminhada à Promotoria de Justiça de Pio XII.

sábado, 12 de julho de 2008

UMES entrega 1º lote da carteira estudantil 2008


Dário Silva, presidente da UMES, entrega a 1ª carteirinha para a estudante Havila Jaqueline, da escola Rosa de Saron.

Os estudantes aguardavam ansiosos a carteirinha.

Neste sábado pela manhã, na praça central da cidade, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) de Pio XII começou a entregar o primeiro lote da carteira estudantil 2008. A entrega foi oficialmente realizada pelo presidente da UMES, Dário Silva, e contou com vários diretores da entidade e colaboradores diversos, que prestigiaram o ato e ao mesmo tempo manifestaram sua solidariedade a Dário e em repúdio a perseguição de que está sendo vítima.

A carteira é um direito previsto na legislação municipal e dá aos estudantes 50% de abatimento em clubes e eventos e no serviço de moto-táxi.

Segundo Dário Silva, durante esta manhã 231 estudantes receberam a carteirinha. A entrega das carteiras prossegue na segunda-feira, 14/07, também na praça central, no período de 8 às 12 da manhã.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ex-integrantes da UMES invadem a sede da entidade, levam móveis e documentos e vão parar na delegacia

Ontem, por volta das 11 horas e 10 minutos, Denildo Vale e Antonio Nilson Braga, ex-integrantes da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) de Pio XII, invadiram a sede da entidade e levaram móveis e objetos pertencentes a UMES, entre os quais dois birôs, sete cadeiras, uma mesa, um bebedouro, uma mesa de computador, uma mesa de telefone, um armário e documentos diversos. Os dois estavam acompanhados por Denilson, irmão de Antonio Nilson Braga.

O fato foi denunciado imediatamente à polícia. Caracterizado o flagrante, os três ficaram detidos na delegacia local. Os três deveriam ser encaminhados à delegacia de Santa Inês, mas o presidente da UMES, Dário Silva, consentiu que os três fossem liberados se assumissem o compromisso de devolver o patrimônio da entidade o qual haviam furtado.

Desmoralização

Os ex-integrantes da UMES de Pio XII, Denildo Vale e Antonio Nilson Braga foram expulsos da entidade no começo de junho, em função do fato de desrespeitarem o estatuto da entidade, que diz que seus membros não devem ser remunerados. Contrariando este princípio, Denildo, Antonio Nilson e Francisco Silveira, negociaram com a administração do prefeito Mundiquinho Batalha um valor mensal a ser repassado para os integrantes da UMES, em troca de apoiarem a campanha pela reeleição do prefeito de Pio XII.

Desde que foram expulsos, os três ex-membros da UMES desmoralizam-se cada vez mais, seguindo cegamente as determinações do grupo do prefeito Mundiquinho Batalha, numa campanha desesperada contra o atual presidente da UMES, Dário Silva, por este ter denunciado as negociatas com o governo Mundiquinho.

Ontem, na delegacia, era visível a consciência pesada de Denildo Vale, que, ciente do “barco furado” em que se metera, comentava com os outros dois: “Bora entregar logo tudo. Onde eu fui parar? Minha mãe vai morrer do coração.” Pio XII está vendo onde vocês todos estão indo parar...

Hanseníase no Maranhão está muito acima da média nacional

A coordenadora do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, Maria Leide de Oliveira, disse que a situação do Maranhão e mais 13 estados da federação é preocupante. No Maranhão, segundo ela, há registros de 10 casos de hanseníase a cada 10 mil habitantes. A média nacional são dois casos a cada 10 mil.

A coordenadora informa que esses 14 estados - Pará e Mato Grosso também estão incluídos - concentram mais de 60% dos casos do país. Segundo levantamento do governo federal, existem 47 mil casos são notificados por ano no país.

Com informações de O Imparcial Online.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

EM DEFESA DA ÉTICA NO MOVIMENTO ESTUDANTIL

O documento ao lado é a declaração verdadeira, emitida pelo diretor e proprietário do curso de magistério onde Dário estuda.


Desde a semana passada, o movimento estudantil em Pio XII tem assistido a uma série de ataques ao presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) de Pio XII, Dário Silva. Os ataques têm sido planejados por Assis Filho, ex-presidente da UMES, e Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale, integrantes da entidade que estão sob a recomendação de expulsão, por tentarem “vender” a UMES ao grupo do prefeito de Pio XII, Mundiquinho Batalha. Além disso, Assis Filho, Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale têm feito várias manobras com o objetivo de tirar Dário Silva da presidência da UMES. A cidade de Pio XII tem se sentido enojada com os atos de baixaria e violência, manipulação de crianças para “dar número” em “assembléia”, falsificações, divulgação de mentiras e outros atos covardes realizados por Assis Filho, Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale, que têm agido como uma gangue, procurando impor o medo e proibir a liberdade de expresão dos estudantes. Além disso, segundo alguns estudantes que nos procuraram, Francisco Silveira, Antonio Nilson Braga e Denildo Vale estão colhendo assinaturas dos estudantes com a promessa de que estes receberão gratuitamente a carteira estudantil. Trata-se de um golpe; atenção, estudantes: não assinem qualquer papel que venha das mãos dos representantes dessa gangue, pois como eles não podem falar em nome da UMES, provavelmente pretendem usar as assinaturas dos estudantes para forjar situações irreais.

A primeira ação dessa gangue foi lançar um jornal apócrifo, em nome da UMES, divulgando várias mentiras sobre Dário Silva, entre as quais a de que Dário não seria mais estudante. Para enganar as pessoas, mostraram uma suposta declaração do curso de magistério, em que constava que Dário seria “evadido”. Quando Dário apresentou tal “documento” ao diretor e proprietário do curso, o sr. Pedro Alves de Pinho, este disse que a tal declaração seria falsa, prontificando-se a colaborar com a justiça para desmascarar a farsa e emitindo uma declaração autêntica, datada do dia 30 de junho último, na qual fica provado que Dário está regularmente matriculado e cursando o magistério.

Dário também é acusado de “acarear” ilegalmente recursos, acusação sem fundamento e que é desmentida pelo fato de que os 1000 reais de que fala o “jornal” não foram recebidos por Dário Silva, mas por Antonio Nilson Braga, exatamente um dos principais interessados em tirar Dário da presidência da UMES.

Dário também é acusado de ter se matriculado no magistério depois de concluído o ensino médio, no início de 2008. Outra mentira. Dário começou o magistério em março de 2007, quando iniciava o 3º ano do ensino médio e não tinha nenhuma pretensão de se tornar presidente da UMES.

Uma das manobras da gangue foi convocar uma “assembléia” para tentar amedontrar os estudantes e armar um teatro em que Dário não teria o direito de defesa. A “assembléia” foi marcada para sexta-feira passada. Porém, o que a cidade de Pio XII testemunhou não foi uma assembléia, mas uma demonstração de manipulação e violência, que tinha como único objetivo proibir a Dário o direito de resposta e de expressão do pensamento, previstos no artigo 5º, incisos IV e V da Constituição Federal.

Na assembléia de araque, um grupo de elementos não-secundaristas e uma grande batucada intimidava as pessoas honestas e as impedia de se expressarem, garantindo que somente a panelhinha formada por Assis Filho, Denildo do Vale, Antonio Nilson Braga e Francisco Silveira pudesse fazer uso da palavra. O público da “assembléia” era composto em sua maioria por crianças que sequer sabiam o que estava acontecendo, levadas à reunião com a promessa de que receberiam um lanche. Uma das crianças declarou que não tinha “nada contra Dário” e que tinha ido à reunião porque tinham prometido “geladim e merenda pra gente”. De fato, um dos integrantes da trama, Denildo do Vale, foi ao colégio Cema, prometendo que se os alunos fossem para a “assembléia” iam ganhar merenda. As pobres crianças fora usadas para carregar frases dizendo “Xô Dário”e na reunião eram incentivadas a vaiar o presidente da UMES.

Mesmo estando evidente a armação, Dário Silva compareceu ao teatro de horrores e procurou se defender, mas foi continuamente impedido. E, quando Dário tentou reproduzir uma gravação em que ficava evidente uma negociação financeira entre Antonio Nilson e a administração Mundiquinho, o microfone foi desligado, cadeiras foram derrubadas e os organizadores da “assembléia” saíram pela tangente, numa demonstração de covardia e cinismo.

O ódio contra Dário Silva e as mentiras divulgadas fazem parte de uma campanha que tenta tirar o presidente da UMES do caminho dos que querem uma entidade submissa ao poder. Tudo começou quando a administração Mundiquinho concluiu que a atual diretoria da UMES estava muito independente e não obedeceria às ordens do grupo do prefeito. Assim, o grupo de Mundiquinho cortou a verba que era encaminhada mensalmente a UMES e escolheu Laestro Pereira, do núcleo do Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão) como pessoa de confiança do prefeito na tarefa de convencer a UMES a seguir as determinações de Mundiquinho. Para isso, Antonio Nilson Braga, diretor da UMES, prontificou-se a conversar com Mundiquinho e foram acertados “pagamentos” aos membros da UMES que concordassem em participar de reuniões da entidade, sem a presença de Dário, pois, na avaliação do grupo Mundiquinho, o presidente da UMES representava um obstáculo para a “compra” da entidade. Logo, alguns diretores da UMES começaram a receber dinheiro por cada reunião que participavam, enquanto Antonio Nilson garantia que Mundiquinho conversaria pessoalmente com eles, numa “reunião de portas fechadas” em que o prefeito passaria “de carro, entrou aqui dentro e tchau”, como prova gravação realizada por Andréia Cunha Araújo, Diretora de Defesa Estudantil da UMES, que também se prontificou a esclarecer os fatos perante a justiça.

As gestões anteriores da UMES foram marcadas por várias irregularidades. O ex-presidente da entidade, Pedro Lopes, por exemplo, exercia o cargo sem ser secundarista e sem ter sido eleito pelos estudantes. Mesmo assim, a administração Mundiquinho apoiava-o e pagava o aluguel da sede da UMES, que vergonhosamente funcionava em prédio anexo à casa do prefeito. Da mesma forma, a administração Mundiquinho presta apoio a Assis Filho, escolhido conselheiro da juventude representando a UMES de Pio XII, quando, além de não ser mais da UMES, nem mesmo era secundarista – era universitário – como prova denúncia divulgada pela imprensa estadual (Jornal Pequeno, 9/9/2007).

A farsa montada contra Dário tem a intenção de acabar com a independência estudantil. Acham eles que com a saída de Dário é possível colocar em prática negociatas financeiras e políticas, transformando a UMES em um mero curral eleitoral, sem independência política e sem ética, traindo assim os ideais dos estudantes, que ao votar em Dário e seus companheiros para a direção da UMES, sonhavam com uma entidade nova, séria, autônoma e comprometida com melhores dias para a juventude piodozense.

Diante desse mar de calúnias e violência, nos achamos no dever moral de esclarecer os fatos aos estudantes e à população de Pio XII, mostrando a verdade por trás dessa campanha de perseguição e com a firme convicção de que mentira tem pernas curtas e a verdade prevalecerá.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Mar de lama: um golpe contra a ética estudantil

Em sua edição do dia 06/06, o Notícias de Pio XII revelou o golpe que a administração do prefeito Mundiquinho Batalha estava tramando contra a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) de Pio XII. Nos últimos dias, o que já havíamos anunciado aconteceu a olhos vistos, numa vergonhosa rede de mentira, manipulação e cinismo, acobertada pelo prefeito Mundiquinho e que contou com a participação do ex-presidente da UMES, Assis Filho, Laestro Pereira, do núcleo do Sinproesemma (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão) e Antonio Nilson Braga, Denildo do Vale e Francisco Silveira, integrantes da UMES que, pela postura de tentar “vender” a entidade para o prefeito, receberam da diretoria da UMES, no início do mês de junho, a recomendação de que deveriam ser expulsos da entidade.

Há uma semana, Antonio Nilson Braga, Denildo do Vale e Francisco Silveira colocaram um “jornal” e um carro de som nas ruas convocando uma “assembléia” e divulgando que o presidente da UMES, Dário Silva, não poderia mais fazer parte da entidade, pois não freqüentaria mais o curso do magistério em que estava matriculado, sendo acusado também de “acarear” (está escrito dessa forma, com esse grosseiro erro de português) ilegalmente recursos. Disseram também que Dário teria se matriculado no magistério depois de concluído o ensino médio, no início de 2008.

Vários diretores da UMES procuraram o Notícias de Pio XII para dizer que 1000 reais, que segundo o “jornal” teriam sido recebidos por Dário, ficaram, na verdade, nas mãos de Antonio Nilson Braga, um dos que pretende lucrar com a saída de Dário da diretoria da UMES. Quanto a ter se matriculado no magistério depois de concluído o ensino médio, embora isso não seja proibido, o próprio Dário apresentou-nos documentos que revelam que ele iniciou o curso de magistério em março de 2007, portanto, quando ainda iniciava o 3º ano do ensino médio e não tinha nenhuma pretensão de se tornar presidente da UMES. Os documentos provam também que Dário não é “evadido” do curso de magistério, já tendo quitado 10 mensalidades do curso e uma parcela do diploma, faltando apenas 3 mensalidades e a última parcela do diploma (o último pagamento foi realizado há apenas uma semana).

A “assembléia” convocada por Antonio Nilson Braga, Denildo do Vale e Francisco Silveira aconteceria na sexta-feira, 27/06, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Aconteceria; pois, na verdade, o que aconteceu não foi uma assembléia, mas uma armação patética e violenta, encenada com a intenção de impedir o direito de expressão de Dário Silva e dos demais diretores da UMES que agem com ética e responsabilidade.

O público da “assembléia” era composto em sua maioria por crianças que sequer sabiam o que estava acontecendo, levadas à reunião com a promessa de que receberiam um lanche. Uma das crianças declarou que não tinha “nada contra Dário” e que tinha ido à reunião porque Francisco Silveira havia prometido “geladim e merenda pra gente”. De fato, um dos integrantes da trama, Denildo do Vale, foi ao colégio Cema, prometendo que se os alunos fossem para a “assembléia” iam ganhar merenda. As pobres crianças fora usadas para carregar frases dizendo “Fora Dário”e na reunião eram incentivadas a vaiar o presidente da UMES.

Mesmo estando evidente a armação, Dário Silva compareceu ao teatro de horrores e procurou se defender, mas foi continuamente impedido. E, quando Dário tentou reproduzir uma gravação em que ficava evidente a negociação financeira entre Antonio Nilson e a administração Mundiquinho, o microfone foi desligado, cadeiras foram derrubadas e os organizadores da “assembléia” saíram pela tangente, numa demonstração de covardia e cinismo.

A perseguição continua

Além de patrocinar essa gangue que age no movimento estudantil, chantageando, subornando e perseguindo, Mundiquinho Batalha também persegue Dário Silva em seu local de trabalho. Há meses, Dário, que é funcionário público municipal desde 2006, vai diariamente ao local em que está lotado, a biblioteca pública, mas é impedido de assinar o ponto. Há algumas semanas, a prefeitura abriu contra ele um “processo administrativo”. Ao procurar saber da presidente da comissão processante, Núbia Silva, o que deveria fazer para que o “processo” acabasse, Dário ouviu Núbia dizer que bastava ele comparecer à convenção partidária do prefeito (realizada no último domingo) e manifestar apoio a Mundiquinho, que o “processo” findaria. Está tudo explicado...