quarta-feira, 27 de abril de 2011

Professores de Pio XII participam de paralisação nacional


Amanhã, 28 de abril, Dia da Educação, os professores da rede pública estadual em Pio XII voltam a paralisar suas atividades, como parte das atividades que se realizam em todo o país em defesa dos direitos dos trabalhadores e de melhores condições de trabalho e de vida para a população em geral.

A paralisação representa também um grito de protesto contra o governo Roseana Sarney, que descontou os dias parados dos educadores em greve e tem sistematicamente se recusado a negociar com o comando de greve. No próximo domingo, 1º de maio, Dia do Trabalhador, a greve dos educadores maranhenses completa dois meses.

Defesa da educação X falácia governamental

Com os dias descontados, os professores não devem repor as aulas, o que compromete o ano letivo e a propaganda governamental do “maravilhoso” calendário escolar elaborado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) sem ouvir os professores. O discurso falacioso da equipe de governo de Roseana é desmentido pelos fatos: após 60 dias de greve, ainda faltam professores nas escolas, que ainda não foram contratados pelo Estado, como se constata em Pio XII, no Centro de Ensino Jansen Veloso e no Centro de Ensino Newton Bello.

Em São Luis

Em São Luis, os representantes do comando de greve, que deveriam ter sido recebidos ontem na Seduc, encontraram a secretaria fechada e, em vez disso, policiais foram mandados ao local para impedir a entrada dos professores. Nesse instante, o comando de greve espera conversar com o vice-governador do Maranhão, Washington Luis.

Junto aos seus deputados, o governo Roseana tem perdido apoio na questão da greve. Na Assembléia Legislativa, a secretária da educação, Olga Simão, foi convocada a dar explicações sobre as reivindicações dos educadores e o deputado Cesar Pires, ex-secretário de educação, pediu a devolução dos salários dos professores em greve

Como parte do dia nacional de mobilização, amanhã em São Luis estão previstas várias atividades, como panfletagem pela manhã na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), retardamento da abertura de agências bancárias no centro da cidade e concentração às 15 horas na Praça Deodoro.

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