Em assembleia realizada hoje
de manhã, os educadores da rede municipal de ensino de Pio XII decidiram
continuar a greve iniciada no dia 17 último. Ontem, a greve completou uma
semana.
A secretária de educação de
Pio XII, Meirelene Froes, enviou à direção do Sinproesemma (Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão), uma planilha em que tenta
provar que não é possível dar o aumento reivindicado pelos grevistas. No entanto,
a categoria rechaçou a planilha, por considerar que ela não prova os gastos que
afirma ter.
Meirelene Froes se
comprometeu também a enviar à assembleia a relação de funcionários contratados
sem processo seletivo, contudo, até o final da reunião a lista não chegou ao
conhecimento dos educadores.
Depois da assembleia, a
categoria saiu em passeata pelas ruas da cidade. Para amanhã, estão previstas
mobilizações e piquetes nas escolas que estão com funcionários contratados trabalhando.
Comando
de greve deve exigir negociações públicas
Em duas oportunidades, a
direção do Sinproesemma se reuniu com a secretária de educação, tendo como
local de reunião a própria casa da secretária. A primeira reunião contou
inclusive com a presença do prefeito de Pio XII, Mundiquinho Batalha.
Uma greve exige negociações
públicas e transparentes e, consequentemente, lugares públicos para se reunir e
negociar. Casa de secretária e de prefeito não é lugar apropriado para se fazer
negociações coletivas, que envolvem o destino de toda uma categoria
profissional. Lugares públicos (sede do sindicato, secretaria de educação) servem
para negociações; lugares privados (casa de secretários, casa de prefeito)
servem para negociatas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário