terça-feira, 7 de julho de 2009

Câmara: antes do recesso, homenagens aos gestores e uma proibição injustificável.

A Câmara de Vereadores de Pio XII está em recesso desde o dia 26 de junho. Na última sessão do primeiro semestre de 2009, foi realizada uma cerimônia de entrega de três moções de aplauso para os gestores do Centro de Ensino Jansen Veloso, Centro de Ensino Newton Bello e Centro de Ensino Professor Rafael Braga, respectivamente Walkyria de Fátima, José de Ribamar (Riba) Andrade e Marineusa Oliveira, afastados da direção das três escolas estaduais após a saída de Jackson Lago e a posse de Roseana Sarney no governo do Maranhão. Também estiveram presentes à sessão as gestoras recém-nomeadas para o Centro de Ensino Jansen Veloso, Iara Cavalcante, e para o Centro de Ensino Newton Bello, Iraneide Leal, as quais receberam as boas-vindas dos parlamentares.
Proibido de falar na Câmara
Em meio ao clima de festividade, um fato chamou a atenção dos presentes. O autor deste blog havia encaminhado requerimento ao presidente da Câmara, vereador Claudinho, solicitando o uso da tribuna popular do legislativo piodozense. O pedido não foi mencionado pelo vereador Claudinho na definição da pauta da sessão, só sendo lembrado na fala do vereador Davi, que estranhou o “esquecimento” do presidente da Câmara e solicitou que os vereadores fossem consultados sobre a possibilidade de “o companheiro Gilcênio usar a tribuna popular”, apelando para “o bom senso do presidente e do plenário”.
A solicitação foi novamente feita pelo vereador Sepa, que lembrou que o meu pedido estava documentado e fundamentado na lei.
Mas, para surpresa de todos...
Mas, para surpresa de todos, o presidente da Câmara disse que infelizmente Gilcênio não usaria a tribuna popular. Por quê? Nenhuma justificativa...
Após a sessão, procuramos o vereador Claudinho e ele usou a desculpa de que o meu requerimento teria sido entregue 24 horas antes da sessão, quando deveria ter sido entregue 48 horas antes. Mas, por qual razão o presidente da Câmara não usou esse argumento durante a sessão, para justificar a sua proibição? O que teme o vereador Claudinho?
Apesar da censura e da proibição não possuir justificativa legal e de ir contra o bom senso, bem lembrado nas intervenções dos vereadores Davi e Sepa, não será esta a última vez que solicitarei o uso daquele espaço democrático. Pelo contrário: o gesto anti-democrático do vereador Claudinho revela a necessidade de denunciarmos cada vez mais os abusos que tentam calar a voz dos que questionam o poder.

Um comentário:

  1. Graças a Deus que em nossa cidade tem pessoas como voçê meu amigo Gilcênio, que vai a luta por seus direitos, que não tem medo dessa classe mediocre que é a dos "politicos por acaso".

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