quarta-feira, 16 de março de 2016

O tucano João Castelo defende o impeachment de Dilma, pois quer “um país mais justo”. Acreditam nisso?




A manifestação pelo impeachment da presidenta Dilma em São Luís, no domingo, 13 de março, aconteceu na Avenida Litorânea. O mais notório político a convocar o povo para participar do ato em São Luís foi o deputado federal João Castelo (PSDB). Em seu facebook, Castelo além de convidar “todos e todas para a manifestação”, ressaltou querer apenas “um país mais justo”.
João Castelo foi governador biônico (não eleito pelo povo) do Maranhão pela ARENA, o partido da ditadura, de 1979 a 1982. Em 1992 se posicionou contra o impeachment de Collor.
Em 2015, a juíza Luzia Madeiro Nepomucena condenou João Castelo à perda da função pública e dos bens e ao ressarcimento de R$ 115,1 milhões aos cofres públicos por improbidade administrativa, cometida quando exerceu o cargo de prefeito de São Luís (2009-2012).
Hoje (16/03), o Ministério Público do Maranhão divulgou denúncia contra João Castelo por fraude na licitação referente à compra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Na ação, ajuizada pelo promotor João Leonardo Leal, o Ministério Público acusa também o ex-prefeito de São Luís de praticar ilegalidades na implantação dos trilhos e construção de estações e de passageiros.
Assim como João Castelo em São Luís, por todo o país vários “moralistas sem moral” participaram das manifestações contra Lula, Dilma e o PT, apresentando-se como as pessoas mais justas e corretas do mundo. Porém, basta um rápido exame da vida atual e pregressa desses paladinos da justiça, para descobrirmos as razões pelas quais defendem o impeachment de Dilma e apoiam os abusos e o espetáculo midiático do juiz Sérgio Moro. Como fica bem evidente no caso de João Castelo, não tem nada a ver com combate à corrupção e moralização do país. Quem sabe, talvez seja saudades da ditadura...

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