Na manhã de ontem, 15, foi criada
em Pio XII a “Frente de Esquerda Contra o Golpe e em Defesa da Democracia”. A Frente
é um movimento que tem como objetivo contribuir com a mobilização dos trabalhadores e das organizações de esquerda contra as tentativas de golpe
ora em curso em nosso país.
Sob o disfarce de criticar o
governo por corrupção e pedir o impeachment de Dilma, os atos contra a
presidenta são financiados pelo PSDB, derrotado na última eleição, e por
grandes empresários estrangeiros interessados no petróleo brasileiro. Não é
coincidência que é do senador senador José Serra, do PSDB, um projeto de lei que abre espaço para empresas
estrangeiras explorarem o pré-sal e compromete os royalties do petróleo na educação,
inviabilizando na prática o Plano Nacional de Educação.
Também não é coincidência que os
atos contra Dilma poupem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, apesar de citado
na Operação Lava-Jato por pedir uma propina de 5 milhões de dólares.
A real intenção das maquinações
golpistas é tirar do poder um governo legitimamente eleito e fazer retroceder
as conquistas sociais obtidas nos últimos anos, em que os mais pobres tiveram a
sua renda elevada, mais acesso à universidade e mais chances de adquirir a casa
própria. Entre os “revoltados” contra a presidenta Dilma observa-se uma cambada
de gente intolerante, que torce o nariz para pobres, negros e nordestinos que
melhoraram de vida, sem falar nos que pedem abertamente a volta da ditadura.
Assim, o golpe visa colocar no
poder uma burguesia ainda mais reacionária, que além de escancarar o país para
os magnatas, pretende criar leis que aumentem a exploração dos trabalhadores.
Agenda contra o golpe
A “Frente de Esquerda Contra o Golpe e em Defesa
da Democracia” organizou uma série de atividades na próxima semana, como a
publicação de uma nota à população, veiculação de mensagens na imprensa e que
culminarão com um ato na quinta-feira, 20, na Praça do Gavião.
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