... E Marco Jorge atingiu a marca de Pelé e Romário.
Sábado, 15 de março de 2008. Pio XII parou para ver. A imprensa esteve presente. O jornalista Maurício Kubrusly, da Rede Globo, que apresenta o quadro “Me leva Brasil” no Fantástico, esteve
O jogo foi entre Guarani Master e Flamengo de Bacabal. Jogando pelo Guarani, Marco fez o gol nº 1000 aos vinte minutos de jogo, cobrando pênalti. Depois ainda faria mais um gol, garantindo a vitória do Guarani, por
E Marco marcou...
Com a paciência do bancário, que conta cada cédula, para não errar o troco do cliente, nem gerar uma diferença de caixa, Marco Jorge contou cada gol que marcou. E assim agiu pelo amor ao esporte, por amor ao esporte que simboliza a esperança de muitos brasileiros por dias de mais e maior amor a tantos que nessa terra têm como única alegria ver o gol acontecer, ver o time vencer, ver o país ser campeão...
E assim Marco marcou... Mas, bancário – não banqueiro – com a bola em jogo, nunca pensou em cifras, números... Pensou tão-somente na alegria do gol.
E, embora adulto, mas ainda jogando bola como um menino, resolveu ser professor – não de futebol, pois, até que ponto são ensináveis dribles, gingados, jogadas? Resolveu ser professor de português. Foi aí que descobriu que educar é tão estimulante quanto jogar futebol, embora tantas vezes pisemos na bola, não marquemos os gols desejados e nem sempre nos sagremos campeões...
Mas vencer um campeonato não é só levantar um troféu. É também ter a persistência de nunca desanimar no meio da disputa. De querer tornar mais belo o jogo – seja no futebol, seja na educação.
Marco oferece os seus 1.000 gols aos educadores que, longe de receber salários de times europeus, suam a camisa na persistência de querer tornar mais belo o ato de ensinar – persistência que teve Marco Jorge para chegar à sua marca histórica, nos mostrando que, seja no esporte, seja na educação – em qualquer atividade, podemos um dia ser ou Romário ou Pelé, se nos dedicarmos com persistência e amor.
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