Para a especialista em psicologia escolar, Maria Silva Silva Pinto, professora das faculdades de educação e psicologia da PUC-Campinas, o Big Brother Brasil expõe prematuramente as crianças à erotização. Para Carlos Ramiro de Castro, professor e presidente da APEOSP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), o Big Brother vende a idéia de “show de realidade”, mas na verdade “é uma luta sem princípios, por dinheiro”. Para ele, o programa não tem nada de educativo e “prejudica a formação da criança”, porque a expõe a uma competição sem valores morais.
Para a professora Maria Silva, o horário do Big Brother (exibido após a novela Duas Caras) é a primeira restrição às crianças, recomendando aos pais encontrarem outras opções de lazer para os filhos. Carlos Ramiro diz acreditar que a escola, família e meios de comunicação devem dialogar para enriquecer a educação infantil, “o que não é o caso de um programa como o BBB”.
O BBB estreiou na última terça-feira, na Rede Globo, com classificação indicativa para maiores de 16 anos.
Da reportagem de O Povo:
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